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CHICOTEANDO

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Quem é você que sempre dava a esperança de um futuro “bão”? Que era idolatrado se fosse o patrão e em qualquer desatenção, passou a ser a gota d'água ? Hoje é você. Quem manda... Falou tá falado! Não tem discussão. E na manhã seguinte, conta até vinte e atravessa a rua com seu passo tímido, esquecendo-se de inventar o perdão e como fosse um príncipe siga em resmungue: - Eu não entendo essa gente , Seu moço! Fazendo alvoroço demais. Mas é que hoje a sua gente anda falando de lado e olhando pro chão. Você não ouve o samba que trouxeram? Trouxeram rosas  e um doce. As rosas vão murchando e o que era doce acabou-se! Pois quando olhos nos olhos querem ver em sonho o que você diz: o que será, que será? Juro que não acreditei. Quando vir nesta cidade  tanto horror e iniquidade, resolver tudo explodir, não se afobe, não que nada é pra já. A lei tem caprichos e o que hoje é banal um dia vai dar no jornal. Amanhã tudo volta ao normal. Deixa a festa acabar, deixa o barco correr.

Boneco das cordas perdidas...

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Meu corpo duro Coração de madeira Meus receios... Os simples fatos A simples rédea de minhas cordas Seriam as cordas da vida Ou apenas Deus manipulando mais uma invenção? E logo depois... Novamente paralisado, no canto. Jogado como sem vida Até que alguém Seja por divino milagre Ou apenas acaso Venha a tornar-me vivo de novo. Sinto o sopro do renascimento Retumbar em meu peito Fazendo-o pulsar Em tempos contínuos. O coração antes de madeira Vira carne O liquido vermelho nunca visto Passa entre as veias Expelindo o pó acumulado Solidão. (Magnun Assumpção Amado)

Ao Companheiro Fi (d) el

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"Agora compreendo que meu destino não era vir ao mundo para descansar ao final da vida" Fidel Castro – Havana 2003. Sou poeta de um tempo dos olhares apenas distantes rodeado pelas mesquinharias repugnantes dos intitulados semideuses de batalhas insignificantes e etéreas Capitalistas burgueses no seu pior sentido da palavra inóspitos, podres, pobres senhores estúpidos em pele de nobres Sou profeta de um mundo que ainda há de ver dia a vitória dos ditos vagabundos contra os “Aquiles” da tirania Padecendo pela flechada de misericórdia será o fim desta hipócrita corja feridos no calcanhar que tanto esbordam esvaindo o egoísmo no sangue dos que choram Serei ao fim talvez somente um marginal errante um revolucionário delirante um pobre sonhador mas quem saiba valha-me Deus estar vivo neste instante onde os humildes não mais sentirão tamanha dor Carrego minha sina brasileira severina o meu corpo é meu cajado minha sede de mudança, minh´alma latina Gritem por todos os lados