Boneco das cordas perdidas...
Meu corpo duro Coração de madeira Meus receios... Os simples fatos A simples rédea de minhas cordas Seriam as cordas da vida Ou apenas Deus manipulando mais uma invenção? E logo depois... Novamente paralisado, no canto. Jogado como sem vida Até que alguém Seja por divino milagre Ou apenas acaso Venha a tornar-me vivo de novo. Sinto o sopro do renascimento Retumbar em meu peito Fazendo-o pulsar Em tempos contínuos. O coração antes de madeira Vira carne O liquido vermelho nunca visto Passa entre as veias Expelindo o pó acumulado Solidão. (Magnun Assumpção Amado)