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Boneco das cordas perdidas...

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Meu corpo duro Coração de madeira Meus receios... Os simples fatos A simples rédea de minhas cordas Seriam as cordas da vida Ou apenas Deus manipulando mais uma invenção? E logo depois... Novamente paralisado, no canto. Jogado como sem vida Até que alguém Seja por divino milagre Ou apenas acaso Venha a tornar-me vivo de novo. Sinto o sopro do renascimento Retumbar em meu peito Fazendo-o pulsar Em tempos contínuos. O coração antes de madeira Vira carne O liquido vermelho nunca visto Passa entre as veias Expelindo o pó acumulado Solidão. (Magnun Assumpção Amado)

Ao Companheiro Fi (d) el

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"Agora compreendo que meu destino não era vir ao mundo para descansar ao final da vida" Fidel Castro – Havana 2003. Sou poeta de um tempo dos olhares apenas distantes rodeado pelas mesquinharias repugnantes dos intitulados semideuses de batalhas insignificantes e etéreas Capitalistas burgueses no seu pior sentido da palavra inóspitos, podres, pobres senhores estúpidos em pele de nobres Sou profeta de um mundo que ainda há de ver dia a vitória dos ditos vagabundos contra os “Aquiles” da tirania Padecendo pela flechada de misericórdia será o fim desta hipócrita corja feridos no calcanhar que tanto esbordam esvaindo o egoísmo no sangue dos que choram Serei ao fim talvez somente um marginal errante um revolucionário delirante um pobre sonhador mas quem saiba valha-me Deus estar vivo neste instante onde os humildes não mais sentirão tamanha dor Carrego minha sina brasileira severina o meu corpo é meu cajado minha sede de mudança, minh´alma latina Gritem por todos os lados